Brasileirão 2025 começa com troca-troca de técnicos: Sport não está só nessa dança das cadeiras

Brasileirão 2025 começa com troca-troca de técnicos: Sport não está só nessa dança das cadeiras

Tempestade nos bancos: início de Brasileirão agitado por trocas de técnicos

Quem acompanha o Brasileirão 2025 já percebeu: a dança das cadeiras entre os treinadores começou cedo e está pegando fogo. Em apenas algumas rodadas, 30% dos clubes fizeram mudanças no comando técnico. O Sport Recife virou símbolo desse cenário, mas não está sozinho. Times tradicionais, campeões recentes e até quem acabou de subir para a Série A estão trocando de treinador como quem troca de camisa.

O atual campeão Botafogo, por exemplo, viu sua rotina virar de cabeça para baixo após a saída de Arthur Jorge para o futebol do Catar. O clube carioca busca uma nova identidade e conversa com André Jardine para ocupar a vaga. Atlético-MG também não escapou da turbulência: a eliminação amarga na Copa do Brasil e a derrota na final da Libertadores desencadearam a saída de Gabriel Milito e a chegada de Cuca ao banco de reservas.

Em Porto Alegre, o Grêmio não hesitou: mandou Renato Gaúcho embora após o vexame da 14ª colocação em 2024 e apostou em Gustavo Quinteros para reverter a maré. Já o Vasco não teve paciência com Rafael Paiva. Depois de subir o Santos, Fábio Carille foi chamado às pressas para comandar o cruzmaltino.

Quem segura a onda e quem balança?

Quem segura a onda e quem balança?

Entre os recém-chegados à Série A, a instabilidade também reina. Santos, apesar de campeão da Série B, chegou com Pedro Caixinha no comando. O Mirassol trocou o técnico e apostou em Eduardo Barroca. Juventude, por sua vez, viu Fábio Matias sair por acordo mútuo em maio, deixando indefinição no planejamento.

No meio desse furacão, poucos respiram tranquilidade. Palmeiras e Flamengo são exemplos de gestão estável. Praticamente ilesos da avalanche de trocas, ambos mantêm técnicos e projetos, o que se reflete no bom desempenho dentro de campo. Não é coincidência: estabilidade fora de campo costuma virar ponto no placar.

Se para alguns dirigentes trocar o treinador é solução imediata, para outros é abrir crise cedo. Os bastidores do início do Brasileirão mostram que manter a calma pode valer mais do que uma cartada de emergência. Resta saber quem vai pagar o preço das trocas e quem vai colher os frutos da paciência.

Comentários
Escreva um comentário