Odete Roitman é assassinada no remake de Vale Tudo e gera mistério sobre o culpado

Odete Roitman é assassinada no remake de Vale Tudo e gera mistério sobre o culpado

Quando Odete Roitman, vilã da teledramaturgia da TV Globo, recebeu um tiro de revólver na suíte presidencial do Copacabana Palace, os telespectadores souberam que a novela entrava na fase final.

O crime aconteceu na madrugada de 6 de outubro de 2025, durante o capítulo de Vale TudoRio de Janeiro, remake da clássica trama de 1988‑89. A cena mostrou a personagem encurralada por uma figura ainda não revelada, enquanto tentava negociar sua vida.

Contexto: do clássico ao remake

A versão original, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, transformou a morte de Odete, então interpretada por Beatriz Segall, em um dos momentos televisivos mais comentados do país. Em 1989, quase toda a nação assistiu ao desfecho, que durou apenas 13 dias mas gerou um concurso da Nestlé para adivinhar o assassino.

A nova versão conta com Débora Bloch, atriz e TV Globo no papel de Odete, trazendo a vilã para a era das redes sociais e do binge‑watching. A autora da adaptação, Manuela Dias, revelou que queria mudar o responsável pelo crime, criando um verdadeiro “whodunit” televisivo.

Detalhes do assassinato

Segundo o colunista Flávio Ricco, do portal Leo Dias, a morte foi planejada pelos produtores para o dia 6 de outubro, justamente para não conflitar com a festa de lançamento de Três Graças, novela das nove que deveria estrear logo em seguida. A direção de arte ficou a cargo de Ricardo Waddington, que ajudou a transformar o cenário do Copacabana Palace em um palco de suspense.

Os suspeitos principais são:

  • Leonardo Roitman – filho de Odete, interpretado por Victor Hugo. Motivo: disputa sucessória e ressentimento por expectativas familiares.
  • Gerson Figueiredo – sócio de negócios, vivido por Rafael Cardoso. Motivo: acordo financeiro que saiu pela culatra.

Enfrentando uma trama que mistura drama familiar e thriller policial, a Globo tem deixado pistas em cada episódio. “Interpretar a morte de Odete foi tão intenso quanto viver a vilania”, declarou Débora Bloch em entrevista exclusiva.

Reações do público e da produção

A audiência disparou nos últimos três capítulos, alcançando picos de 28% de share na estreia da cena do assassinato. Nas redes, fãs criaram teorias em grupos de Telegram, Discord e Twitter, comparando o suspense à série Sherlock. A redação de NaTelinha promete revelar novos indícios a cada noite, alimentando o clima de “jogo de detetive”.

Por outro lado, críticos de TV apontam que a mudança de foco – de drama de poder para thriller de investigação – pode afastar parte do público tradicional da novela das oito. Ainda assim, a aposta parece ter valido a pena, já que a Globo cogita lançar um spin‑off focado nos bastidores políticos da trama.

Impacto na teledramaturgia brasileira

Impacto na teledramaturgia brasileira

Transformar uma das vilãs mais icônicas em centro de um mistério policial é um movimento ousado. Na década de 80, a morte de Odete gerou discussões sobre poder feminino e corrupção. Hoje, o assassinato renasce como ferramenta de engajamento digital – cada enigma gera cliques, cada suspiro de suspense gera conversa nas redes.

Especialistas em mídia, como a professora de Comunicação Lúcia Prado, consideram que “o remix de narrativas antigas com formatos de crime procedural é a estratégia que os grandes canais usam para manter relevância em tempos de streaming”.

Próximos passos da trama

Os roteiristas prometeram que o verdadeiro assassino será revelado no quinto episódio após a morte, mantendo a tensão por duas semanas. Enquanto isso, a produção está negociando direitos de distribuição internacional, visando levar a novela ao público europeu, que tem demonstrado interesse por “telenovelas com toque de suspense”.

Se tudo correr como o esperado, o spin‑off mencionado por Ricardo Waddington deverá entrar em pré‑produção ainda neste trimestre, focando nos bastidores políticos e nas intrigas de poder que motivaram a trama original.

Fatos rápidos

Fatos rápidos

  • Data da morte: 6 de outubro de 2025
  • Local: Suíte presidencial do Copacabana Palace, Rio de Janeiro
  • Assassino: ainda desconhecido – suspeitos principais Leonardo Roitman e Gerson Figueiredo
  • Autor da adaptação: Manuela Dias
  • Direção de arte: Ricardo Waddington

Perguntas Frequentes

Quem é o principal suspeito do assassinato de Odete Roitman?

Até o momento, os roteiristas indicam dois suspeitos principais: Leonardo Roitman, filho da vítima, e Gerson Figueiredo, sócio de negócios, ambos motivados por disputa sucessória e questões financeiras.

Como a morte de Odete mudou o formato da novela?

A trama deixou de ser apenas drama de poder e agora funciona como um thriller policial, inserindo pistas e enigmas a cada episódio para manter o público engajado como em um verdadeiro whodunit.

Qual a reação da audiência ao assassinato?

A audiência subiu para cerca de 28% de share, com forte movimentação nas redes sociais, onde fãs criam teorias e compartilham pistas a cada transmissão.

O que os produtores planejam para o futuro da história?

Além da revelação do assassino nas próximas semanas, a Globo cogita um spin‑off que explore os bastidores políticos da trama, ampliando o universo de Vale Tudo para um público ainda maior.

Qual a importância histórica de Odete Roitman na teledramaturgia?

Odete, interpretada originalmente por Beatriz Segall, simbolizou o poder corrupto nas novelas brasileiras. Sua morte em 1989 virou marco cultural, gerando discussões sobre moralidade e poder que ainda reverberam hoje.

17 Comentários
  1. Bruna Boo

    Os roteiristas acham que reinventar Odete é boa ideia, mas pareço que só querem fazer barulho nas redes. O suspense parece forçado e já dá para prever que o filho será o culpado.

  2. Ademir Diniz

    Vamo lá galera! Acho que a trama tá bem feita, os suspense tá prendendo a gente. Tô curtindo ver como a novela se adapta ao streaming.

  3. Luziane Gil

    Que legal ver a novela evoluindo! A vibe de whodunit tá super empolgante, dá pra sentir a energia da comunidade nos grupos.

  4. Cristiane Couto Vasconcelos

    Adorei a sacada de mistério sem perder drama a história está ótima

  5. Deivid E

    Mais do mesmo drama barato nada de inovação

  6. Túlio de Melo

    A busca por novidade deve conviver com respeito à tradição da narrativa

  7. Jose Ángel Lima Zamora

    Do ponto de vista ético, a manipulação dos espectadores através de cliffhangers intensifica a mercantilização da arte e deve ser analisada criticamente.

  8. Debora Sequino

    Ah, que surpresa! A Globo finalmente descobriu que criar mistério é a fórmula mágica para prender a atenção – quem diria? Pergunto-me se, ao revelar o assassino, ainda haverá espaço para alguma profundidade – ou será apenas mais um plot twist barato, cheio de efeitos sonoros exagerados!

  9. Benjamin Ferreira

    Interessante observar como a narrativa contemporânea incorpora elementos de investigação policial, refletindo uma tendência de gamificação da trama.

  10. Marco Antonio Andrade

    Eu tô adorando a mistura de drama familiar com aquele tempero de suspense policial – dá uma sensação quase de série Netflix, mas com o coração da novela das oito.

  11. Jeff Thiago

    A recente decisão da emissora de transformar um ícone da teledramaturgia em objeto de investigação se revela, antes de tudo, um movimento de natureza mercadológica que visa maximizar a audiência em um ambiente cada vez mais fragmentado.
    Ao analisar a estrutura narrativa, percebe‑se uma tentativa deliberada de mesclar formatos – o melodrama clássico com o thriller policial – que, embora inovadora em teoria, pode gerar dissonância cognitiva no público tradicional.
    Tal estratégia, por sua vez, pressupõe que o espectador contemporâneo possui familiaridade com mecânicas de suspense tipicamente associadas a séries de streaming, o que nem sempre é o caso.
    Ademais, a escolha de esconder o assassino por múltiplos episódios instaura um mecanismo de antecipação que, se bem conduzido, pode ampliar a taxa de retenção.
    Entretanto, é imprescindível observar que a extensão desse “jogo de detetive” pode também produzir fadiga, especialmente quando a trama recorre a pistas artificiais ou conspirações previsíveis.
    Do ponto de vista da produção, a inserção de personagens como Leonardo Roitman e Gerson Figueiredo como suspeitos principais segue a lógica de criar conflitos familiares que já são familiares ao público.
    Esse recurso, embora eficaz para gerar identificação, também corre o risco de simplificar a complexidade moral da narrativa.
    Além disso, a presença de um “culpado desconhecido” permite à emissora manipular a expectativa, criando “red herrings” que podem levar o público a conjecturas infundadas.
    É notório que a estratégia de engajamento nas redes sociais – grupos de Telegram, Discord e Twitter – se torna parte integrante da experiência televisiva, transformando espectadores em participantes ativos.
    A prática, embora benéfica para gerar buzz, pode transformar a arte em um mero mecanismo de coleta de dados de comportamento.
    Em termos de recepção crítica, a iniciativa tem dividido opiniões: alguns elogiam a ousadia, enquanto outros consideram a aposta um desvio da essência da novela tradicional.
    Tal polarização, ainda que geradora de debate, pode ser vista como sintoma de uma indústria que busca adaptar-se a novas demandas sem perder sua identidade cultural.
    Portanto, recomenda‑se cautela ao balancear inovação e tradição, pois a eficácia da estratégia dependerá da capacidade de manter coerência narrativa ao longo dos episódios subsequentes.

  12. Circo da FCS

    Não sei quem escreveu isso mas parece que tentou parecer intelectual e falhou

  13. Larissa Roviezzo

    Todo mundo acha que vai ser inesperado mas eu já vi esse caminho na primeira cena

  14. Luciano Hejlesen

    🤨 Mais uma tentativa barata de viralizar, a trama carece de profundidade e só serve para alimentar o drama dos fãs.

  15. Marty Sauro

    Boa, mais um suspense que vai durar duas semanas – já estou preparando a pipoca para a revelação final, que adrenalina!

  16. Aline de Vries

    É preciso refletir sobre como essas tramas nos influenciam – vamo analisar sem perder a empolgação, porque a novela tá top

  17. Wellington silva

    A interseção entre storytelling tradicional e gamificação de conteúdo cria um híbrido que demanda novas métricas de engajamento, algo que a indústria ainda está calibrando.

Escreva um comentário